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Com o desaparecimento gradual dos cordões, outros foliões, que não haviam aderido aos ranchos carnavalescos, se juntaram a conjuntos mais simples, não-dramatizados, sem fantasias elaboradas e sem alegorias, que existiam paralelos aos cordões. Eram os blocos carnavalescos, que logo se organizaram em estruturas mais fechadas, formadas nas comunidades (blocos de samba) e outras formas mais livres e populares (blocos de sujos ou de rua) e logo cresceram em número. Os primeiros foram predominantemente influenciados pelas culturas negras e se tornaram os ‘embriões’ de renomadas escolas de samba do carnaval carioca: o Vai Como Pode deu origem à Portela; o Arengueiros à Mangueira; e o Prazer da Serrinha ao Império Serrano.

Na década de 60, em plena ascenção das escolas de samba e decadência dos ranchos e grandes sociedades, os blocos carnavalescos se unem e se estruturam formando a Federação dos Blocos Carnavalescos, no dia 28 de setembro de 1965, com duas categorias de blocos: enredo (formam conjuntos com estruturas bem próximas às escolas de samba); e empolgação (são estruturados seguindo o modelo de blocos simples, sem variações de fantasias, alegorias ou enredos).

O coração do carnaval que pulsa na Avenida Rio Branco, no Centro, recebe de sábado a terça os mais variados blocos de Embalo e Empolgação e a folia rola solta com grupos tradicionais como Cordão da Bola Preta, Cacique de Ramos, Bafo da Onça, apenas para citar alguns. Aparecer por lá ao cair da tarde é diversão certa. Durante a semana pré-carnavalesca e nos quatro dias de folia o maior divertimento do carioca são as bandas e os blocos. Foliões que brincam livremente nas ruas, provenientes de grupos de amigos de praia e vizinhos que se reúnem, nos finais de semana, em bares para, com muito chope gelado, batucar um samba, daí formando, por ocasião do carnaval, bandas e blocos com diferentes nomes quase sempre alusivos ao local. Seus desfiles são concorridíssimos.

Fique sabendo...
... Em meados do século XX os blocos e os cordões, núcleos que originaram os ranchos e as escolas de samba entraram em declínio. Daquela época destacaram-se os blocos Bafo da Onça e Cacique de Ramos e a primeira música especialmente composta para o carnaval, mais precisamente para o Cordão Rosa de Ouro, a marchinha Ô Abre Alas! (1899), de autoria de Chiquinha Gonzaga.


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